Poesia do Manuel Maria Barbosa du Bocage
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Poesia do Manuel Maria Barbosa du Bocage
Como devem saber, a poesia do Bocage é muito... como dizer isso... muito pouco comum, vá. Acho que esse homem podia-se tornar facilmente o representante do nosso "cantinho".
Coloquem aqui os poemas dele, que gostam mais. Claro que, quanto mais sujas, melhor.
Coloquem aqui os poemas dele, que gostam mais. Claro que, quanto mais sujas, melhor.
andrey- Admin
- Mensagens : 724
Data de inscrição : 04/07/2010
Re: Poesia do Manuel Maria Barbosa du Bocage
Para começar, eis aqui alguns sonetos
Soneto do Coito Interrompido
"Mas se o pai acordar!..." (Márcia dizia
A mim, que à meia-noite a trombicava)
"Hoje não..." (continua, mas deixava
Levantar o saiote, e não queria!)
Sempre em pé a dizer: "Então, avia..."
Sesso à parede, a porra me agüentava:
Uma coisa notei, que me arreitava,
Era o calçado pé, que então rangia:
Vim-me, e assentado num degrau da escada,
Dando alimpa ao caralho, e mais à greta
Nos preparamos para mais porrada:
Por variar, nas mãos meti-lhe a teta;
Tosse o pai, foge a filha... Oh vida errada!
Lá me ficou em meio uma punheta!
Soneto do pau Decifrado
É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:
Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro:
À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!
Para carvalho ser falta-lhe um U;
Adivinhem agora que pau seja,
E quem adivinhar meta-o no cu.
Soneto do Coito Interrompido
"Mas se o pai acordar!..." (Márcia dizia
A mim, que à meia-noite a trombicava)
"Hoje não..." (continua, mas deixava
Levantar o saiote, e não queria!)
Sempre em pé a dizer: "Então, avia..."
Sesso à parede, a porra me agüentava:
Uma coisa notei, que me arreitava,
Era o calçado pé, que então rangia:
Vim-me, e assentado num degrau da escada,
Dando alimpa ao caralho, e mais à greta
Nos preparamos para mais porrada:
Por variar, nas mãos meti-lhe a teta;
Tosse o pai, foge a filha... Oh vida errada!
Lá me ficou em meio uma punheta!
Soneto do pau Decifrado
É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:
Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro:
À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!
Para carvalho ser falta-lhe um U;
Adivinhem agora que pau seja,
E quem adivinhar meta-o no cu.
andrey- Admin
- Mensagens : 724
Data de inscrição : 04/07/2010
Re: Poesia do Manuel Maria Barbosa du Bocage
Mais um.. que não se sabe bem se é mesmo de Bocage. Em vídeo, e cantado:
andrey- Admin
- Mensagens : 724
Data de inscrição : 04/07/2010
Re: Poesia do Manuel Maria Barbosa du Bocage
Beeeeeeem... xD
fran- Admin
- Mensagens : 863
Data de inscrição : 03/07/2010
Localização : Buraco Negro City
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